Já se pegou imaginando como a poesia brasileira foi capaz de se transformar tanto, passando do Quinhentismo até a arte contemporânea? A história da nossa literatura é um verdadeiro passeio pelos sentimentos e pensamentos de uma nação em constante mudança. **Mas o que será que cada movimento literário tem de tão especial?**
Desde a prosa descritiva de Pero Vaz de Caminha até os versos intensos e cheios de ritmo dos parnasianos, cada época trouxe sua marca única para a poesia do Brasil. **Você consegue identificar o que diferencia o Romantismo do Realismo?** E o que dizer das questões sociais abordadas pelo Naturalismo? Vem comigo que eu te conto tudo sobre essa viagem no tempo!
A Evolução da Poesia Brasileira: Uma Análise Literária
- A poesia brasileira reflete a história e a transformação cultural do país ao longo dos séculos.
- O Quinhentismo, marcado pela Carta de Pero Vaz de Caminha, é considerado o ponto de partida da literatura nacional, com textos focados na descrição da nova terra.
- O Barroco, entre 1601 e 1768, é conhecido por sua linguagem ornamental e o poeta Gregório de Matos como seu maior representante.
- O Arcadismo, que durou de 1768 até 1808, introduziu um estilo mais sóbrio e apreciação da natureza, com autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.
- O Romantismo, a primeira escola literária essencialmente brasileira iniciada em 1836, apresentou um forte sentimento nacionalista e foi dividido em três fases, destacando-se José de Alencar e Castro Alves.
- Com o Realismo, em 1881, escritores como Machado de Assis trouxeram uma abordagem mais objetiva e crítica à literatura nacional.
- O Naturalismo, paralelo ao Realismo, enfatizou um retrato ainda mais crítico da sociedade, sendo Aluísio Azevedo um dos seus principais autores.
- O Parnasianismo se concentrou na forma e na técnica poética, elevando poetas como Olavo Bilac à categoria de ícones do movimento.
- O Simbolismo ofereceu uma abordagem mais introspectiva e simbólica da poesia, com Cruz e Souza como figura central.
Estudar as várias correntes literárias é crucial para entender a riqueza e a diversidade da poesia brasileira, que continua a evoluir e a influenciar as gerações atuais.
A evolução da poesia brasileira é um verdadeiro mergulho na história da nossa literatura. Desde os primeiros registros do Quinhentismo, com a Carta de Pero Vaz de Caminha, até os movimentos mais contemporâneos, como a poesia marginal, cada período trouxe suas particularidades e influências. Estudar essas diferentes correntes é essencial para compreendermos a diversidade e a evolução da poesia brasileira. É como conhecer diferentes sabores de sorvete: cada um tem seu charme e sua peculiaridade, mas todos contribuem para a riqueza da nossa literatura. Então, vamos saborear essa jornada pela poesia brasileira e se encantar com cada verso!
O Quinhentismo: A Descoberta da Terra Brasileira
A poesia brasileira começa sua jornada num cenário de mares inexplorados e terras desconhecidas. Imaginem só, caros leitores, a sensação dos primeiros europeus ao se depararem com a vastidão verdejante do que viria a ser o Brasil! Nesse contexto nasce o Quinhentismo, uma época de relatos e versos que pintavam um retrato vívido de um mundo novo.
Os primeiros escritos, ah, eram como cartas enviadas de um universo paralelo, repletas de admiração e estranhamento. Os viajantes europeus, com olhares curiosos e dedos ágeis, registravam cada detalhe da paisagem exuberante, dos povos indígenas com seus hábitos e costumes tão distintos dos seus. Eram verdadeiros exploradores não só de terras, mas da linguagem, buscando as palavras certas para descrever o indescritível.
Mas não era só a beleza que chamava atenção. Havia também uma missão – a catequese. Os jesuítas chegaram com suas cruzes e suas crenças, determinados a converter os nativos ao cristianismo. Eles usavam a palavra escrita como ferramenta de ensino religioso, criando uma literatura de formação que tinha tanto de didática quanto de poética.
Neste cenário, surgem figuras emblemáticas como Pero Vaz de Caminha e Padre Anchieta. Caminha, com sua carta ao rei, não só documentou o “achamento” do Brasil, mas também lançou as bases para nossa identidade literária. Anchieta, por outro lado, misturava línguas e criava poemas que tinham o intuito de tocar os corações indígenas e aproximá-los dos ensinamentos cristãos.
A poesia quinhentista refletia a dualidade daqueles tempos: entre o encantamento pelo novo mundo e o propósito evangelizador. Era um período onde se plantavam as sementes do que viria a ser uma rica tradição literária. A perplexidade diante da natureza e das culturas locais era palpável nas linhas cheias de comparações e metáforas; enquanto isso, a explosividade se manifestava através das variações narrativas – ora um relato detalhado, ora um verso lírico.
É fascinante perceber como esses textos antigos ainda reverberam em nossa cultura. Eles são como raízes profundas que sustentam a árvore frondosa da literatura brasileira atual. Ao ler esses primeiros escritos, sentimos o pulsar da descoberta, a tensão entre mundos que se encontravam pela primeira vez e a tentativa de compreender e explicar uma terra cheia de mistérios.
A poesia quinhentista é mais do que história; é um espelho que reflete as primeiras impressões sobre um país que ainda estava sendo desenhado no mapa mundial e na imaginação das pessoas. É uma viagem no tempo que nos permite entender melhor quem somos hoje e como começamos a expressar nossa identidade através das palavras.
O Barroco: Linguagem Rebuscada e Jogos de Palavras
Quando a gente fala sobre poesia brasileira, não dá pra ignorar o Barroco, que foi tipo uma explosão de arte e pensamento lá pelos séculos XVII e XVIII. Imagina só, o pessoal daquela época tava numa baita dúvida existencial, entre a fé e os prazeres da vida, e isso refletiu pra caramba nos poemas que eles escreviam.
Gregório de Matos, conhecido como “Boca de Inferno”, foi um dos caras que mais mandou bem nesse estilo. Ele não tinha papas na língua e usava um monte de antíteses (que é quando a gente coloca duas ideias opostas pra bater de frente) e paradoxos (que são tipo umas contradições que fazem a gente pensar). E o resultado? Poemas que parecem uns labirintos, cheios de voltas e reviravoltas, que desafiam a gente a encontrar o caminho.
Agora, se liga: o Barroco não era só jogo de palavras não, tinha também o tal do cultismo e o conceptismo. O cultismo era tipo um show-off da linguagem, com palavras difíceis e uma gramática toda enfeitada. Já o conceptismo era mais da galera do raciocínio lógico, que gostava de brincar com as ideias.
E não para por aí! Até na arquitetura esse movimento deixou sua marca. Quem nunca ouviu falar do Aleijadinho, né? O cara era um gênio do Barroco Mineiro, com obras que deixam qualquer um de boca aberta até hoje.
Então é isso: o Barroco foi uma época de muita inquietação e criatividade. Os poetas daquele tempo eram mestres em fazer a gente ficar pensando na vida com seus versos cheios de emoção e conflito. É como se cada poema fosse um espelho daquela loucura toda entre fé, razão e os dilemas do ser humano. E olha, eles sabiam mesmo como dar um nó na nossa cabeça!
O Arcadismo: Simplicidade e Exaltação da Natureza
Quando a gente pensa em poesia, logo vem à mente aquela imagem de um sujeito inspirado, com a pena na mão, olhando para o infinito. Mas, cê sabia que a poesia já passou por várias transformações até chegar no jeitinho que a gente conhece hoje? Pois é, e uma dessas fases foi o tal do Arcadismo. Esse movimento literário foi tipo um respiro de ar fresco depois de toda aquela complicação do Barroco, sabe?
A ideia era ser mais simples e direto, sem tantos floreios e firulas. Os poetas árcades queriam mesmo era mostrar a beleza da vida simples, do contato com a natureza. Eles estavam de saco cheio da confusão das cidades e buscavam inspiração no campo, na vida bucólica dos pastores. Imagina só: enquanto as cidades estavam se enchendo de fumaça por causa da Revolução Industrial, essa galera tava lá, falando sobre o canto dos pássaros e o barulhinho do rio.
Bucolismo e Pastoralismo: O Coração do Arcadismo
Esses dois “ismos” são tipo os pilares dessa fase da poesia. O bucolismo é aquela parada de descrever a vida no campo como se fosse o paraíso na Terra. Os poetas árcades pintavam um quadro onde tudo era paz e amor entre os homens e a natureza. Já o pastoralismo, mano, é quando eles se colocavam no lugar dos pastores, adotando até nomes diferentes pra assinar os poemas. Era uma maneira de dizer: “Olha, eu sou simples como esse pastor aqui, viu?”.
Linguagem Racional e Clássica: A Volta aos Antigos
E não é que eles queriam só falar sobre o campo não! Os caras do Arcadismo também eram fissurados pelos clássicos da antiguidade. Eles achavam que os poetas gregos e romanos tinham sacado tudo sobre poesia e queriam voltar àquela vibe mais racional e equilibrada. Então, nada de palavras difíceis ou frases que ninguém entende. A parada era ser claro, objetivo e, claro, meter umas referências mitológicas no meio pra dar aquele toque de classe.
Pra você ter uma ideia, aqui no Brasil teve uns caras muito bons nesse estilo. Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga foram dois dos nomes mais famosos. Eles escreviam uns sonetos que são tipo referência até hoje quando o assunto é Arcadismo por essas bandas.
Então é isso: o Arcadismo foi essa época da literatura onde a galera queria mais é curtir a simplicidade da vida, valorizando a natureza e buscando uma linguagem mais pé no chão. E olha que legal: isso tudo influenciou pra caramba os escritores que vieram depois. A poesia brasileira deve muito a esse movimento que mostrou que menos pode ser muito mais!
O Romantismo: Nacionalismo, Pessimismo e Liberdade
E aí, pessoal! Hoje vamos bater um papo sobre um período que revolucionou a poesia brasileira: o Romantismo. Sabe aquela época em que as emoções transbordavam e o coração falava mais alto? Pois é, foi nesse clima que nossa literatura deu um salto gigante!
O Romantismo chegou chutando a porta, trazendo uma onda de sentimentos intensos e uma baita valorização do nosso Brasilzão. Os poetas da época, ah, esses caras eram apaixonados pela nossa terra e não tinham medo de mostrar isso. Eles usavam a poesia para expressar um amor gigantesco pelo país, criando uma identidade nacional que a gente nem sabia que tinha!
Mas não era só de amor que viviam nossos românticos. Eles também tinham um lado meio pessimista, sabe? Era aquela melancolia, aquela sofrência que dava o tom de muitas obras. Tipo quando você leva um fora e fica ouvindo música triste? Era mais ou menos assim que eles escreviam.
E tem mais: o Romantismo foi tipo um grito de liberdade. Os artistas da época queriam se livrar das amarras da sociedade careta e conservadora. Eles queriam viver o amor sem regras, pensar livremente e ser quem realmente eram.
Aqui no Brasil, tivemos uns caras que mandaram muito bem nessa época. Já ouviu falar em “Iracema”? Mano, essa obra é tipo uma declaração de amor em forma de livro, cheia de imagens e metáforas que mostram a cultura indígena com uma beleza que só vendo.
Então é isso, galera! O Romantismo foi uma época de muita emoção e orgulho nacional. Foi quando a gente começou a entender melhor quem somos através da poesia. E se você curte uma boa sofrência ou tá precisando se inspirar na liberdade, dá uma chance pra essa galera romântica. Eles sabiam como ninguém colocar os sentimentos no papel!
O Realismo e o Naturalismo: Retratos Verídicos da Realidade
E aí, pessoal! Hoje vamos mergulhar num papo superinteressante sobre como a poesia brasileira deu uma guinada lá no século XIX, com dois movimentos que sacudiram o cenário literário: o Realismo e o Naturalismo. Essa época foi um prato cheio para quem curte uma literatura que põe o dedo na ferida da sociedade, sabe?
Primeiro, bora entender o Realismo. Imagina só, você tá lá, vivendo numa sociedade cheia de contrastes e desigualdades, e de repente surge um bando de escritores com a ideia de mostrar tudo isso sem nenhum filtro. Pois é, o Realismo chegou chegando, com uma pegada de mostrar a vida como ela é – sem aqueles enfeites melosos do Romantismo. E quem é que não conhece Machado de Assis, né? O cara foi tipo o mestre em criar personagens que pareciam que iam sair do livro e sentar do seu lado no ônibus.
A explosividade das críticas sociais
Mas ó, não era só criar personagem realista não. O negócio era crítica social da pesada! A galera do Realismo não tinha medo de expor as hipocrisias da época. Eles eram tipo os blogueiros daquele tempo, saca? Só que em vez de postar na internet, botavam tudo pra jogo nos livros.
A perplexidade científica do Naturalismo
E aí, coladinho com o Realismo, veio o Naturalismo. Esse movimento era meio que um Realismo turbinado com uma dose extra de ciência. Aluísio Azevedo foi um dos caras que pegou essa onda. Ele tinha uma mania de detalhar tudo até o último fio de cabelo das personagens. E não era só isso não, ele queria mostrar como o ambiente e a biologia influenciavam as pessoas. Tipo, se você fosse uma personagem naturalista, sua vida seria um livro aberto explicando porque você escolheu comer aquela coxinha na padaria hoje.
O lance é que tanto o Realismo quanto o Naturalismo tinham uma missão: abrir os olhos da galera para o que estava rolando de verdade na sociedade. Eles queriam mais do que entreter; eles queriam provocar, fazer pensar. Claro que tudo isso acabou dando uma esfriada quando surgiu o Parnasianismo, mas essa já é outra história.
Então é isso! A poesia brasileira passou por umas transformações bem loucas com esses dois movimentos. Eles mostraram que a literatura pode ser muito mais do que só um passatempo; pode ser um espelho gigante refletindo a realidade – com todos os seus defeitos e qualidades. E aí, ficou curioso para desbravar essa fase da nossa literatura? Vale super a pena!
Explorando a rica tapeçaria da Academia Brasileira de Letras, a evolução da poesia brasileira é um reflexo vibrante de nossa identidade cultural. Desde os versos árcades até a moderna poesia concreta, cada linha traz consigo a essência de uma nação que canta e encanta com suas palavras.
1. Como a poesia brasileira teve início?
R: A poesia brasileira começou durante o período colonial, quando os primeiros exploradores europeus chegaram ao Brasil e se encantaram com a paisagem e os povos indígenas.
2. Quais foram os primeiros escritos da poesia brasileira?
R: Os primeiros escritos foram como cartas enviadas de um universo paralelo, cheias de admiração e estranhamento. Os viajantes europeus registravam cada detalhe da paisagem exuberante e dos costumes dos povos indígenas.
3. Qual era a missão dos jesuítas na poesia quinhentista?
R: Os jesuítas usavam a palavra escrita como ferramenta de ensino religioso, criando uma literatura de formação que tinha tanto de didática quanto de poética. Eles buscavam converter os nativos ao cristianismo.
4. Quais figuras emblemáticas surgiram durante o período quinhentista?
R: Durante esse período, surgiram figuras emblemáticas como Pero Vaz de Caminha e Padre Anchieta. Caminha documentou o “achamento” do Brasil em sua carta ao rei, enquanto Anchieta misturava línguas e criava poemas para tocar os corações indígenas.
5. Como a poesia quinhentista refletia a dualidade da época?
R: A poesia quinhentista refletia a dualidade entre o encantamento pelo novo mundo e o propósito evangelizador. As linhas eram cheias de comparações e metáforas, expressando perplexidade diante da natureza e das culturas locais.
6. O que foi o Barroco na poesia brasileira?
R: O Barroco foi uma explosão de arte e pensamento nos séculos XVII e XVIII. Os poetas desse período exploravam antíteses e paradoxos em seus versos, criando uma linguagem rebuscada e cheia de jogos de palavras.
7. Quais foram as características do cultismo e do conceptismo no Barroco?
R: O cultismo era uma exibição da linguagem, com palavras difíceis e gramática elaborada. Já o conceptismo era mais focado no raciocínio lógico, brincando com ideias e conceitos.
8. Quem foi Aleijadinho e qual sua importância no Barroco Mineiro?
R: Aleijadinho foi um gênio do Barroco Mineiro na arquitetura. Suas obras deixam qualquer um de boca aberta até hoje, mostrando a grandiosidade desse movimento artístico.
9. O que o Arcadismo representou na poesia brasileira?
R: O Arcadismo foi um movimento literário que valorizava a simplicidade e exaltava a natureza. Os poetas árcades buscavam inspiração na vida bucólica dos pastores, retratando um mundo de paz e harmonia.
10. O que é bucolismo e pastoralismo no Arcadismo?
R: O bucolismo é a descrição da vida no campo como um paraíso na Terra, enquanto o pastoralismo é quando os poetas se colocam no lugar dos pastores, adotando até nomes diferentes para assinar seus poemas.
11. Como era a linguagem do Arcadismo?
R: A linguagem do Arcadismo era mais racional e clássica, buscando inspiração nos poetas gregos e romanos. Os poetas árcades procuravam ser claros, objetivos e utilizavam referências mitológicas em seus versos.
12. Quais foram os principais escritores do Arcadismo no Brasil?
R: Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga foram dois dos principais escritores do Arcadismo no Brasil. Suas obras, como os sonetos, são referências até hoje nesse movimento literário.
13. Como o Romantismo influenciou a poesia brasileira?
R: O Romantismo revolucionou a poesia brasileira ao trazer uma onda de emoções intensas e um forte sentimento nacionalista. Os poetas românticos expressavam um amor apaixonado pelo Brasil e questionavam as normas sociais conservadoras.
14. Quais eram as características do Realismo na poesia brasileira?
R: O Realismo buscava retratar a vida como ela era, sem filtros ou enfeites românticos. Os escritores realistas expunham as desigualdades sociais e faziam críticas à sociedade da época.
15. O que o Naturalismo trouxe para a poesia brasileira?
R: O Naturalismo foi uma vertente do Realismo que enfatizava a influência do ambiente e da biologia sobre as pessoas. Os escritores naturalistas detalhavam minuciosamente as características físicas das personagens em suas obras.
- O Quinhentismo: A Descoberta da Terra Brasileira
- Os primeiros escritos e a missão da catequese
- A dualidade da poesia quinhentista
- O Barroco: Linguagem Rebuscada e Jogos de Palavras
- Gregório de Matos e a utilização de antíteses e paradoxos
- O cultismo e o conceptismo no Barroco
- A influência do Barroco na arquitetura, com destaque para o Aleijadinho
- O Arcadismo: Simplicidade e Exaltação da Natureza
- O bucólico e o pastoralismo no Arcadismo
- A linguagem racional e clássica do Arcadismo
- O Romantismo: Nacionalismo, Pessimismo e Liberdade
- A valorização do Brasil e a expressão do amor pela pátria
- O lado pessimista do Romantismo
- A busca pela liberdade de expressão e rompimento com as convenções sociais
- O Realismo e o Naturalismo: Retratos Verídicos da Realidade
- A crítica social e a exposição das hipocrisias no Realismo
- A influência da ciência no Naturalismo e a importância do ambiente na formação das personagens
- O objetivo de provocar reflexões e abrir os olhos para a realidade da sociedade
Período | Movimento |
---|---|
Quinhentismo | Descoberta da terra brasileira |
Barroco | Linguagem rebuscada e jogos de palavras |
Arcadismo | Simplicidade e exaltação da natureza |
Romantismo | Nacionalismo, pessimismo e liberdade |
Realismo e Naturalismo | Retratos verídicos da realidade |
Glossário de palavras-chave
– Poesia brasileira: Refere-se à produção poética no Brasil, abrangendo diferentes épocas e estilos literários.
– Quinhentismo: Período literário que marca o início da poesia brasileira, relacionado à chegada dos europeus ao Brasil e aos primeiros escritos sobre a terra e seus habitantes.
– Descoberta da Terra Brasileira: Refere-se ao momento em que os primeiros europeus chegaram ao Brasil e se depararam com a nova paisagem e cultura.
– Relatos e versos: Descrições e poemas que retratam a natureza exuberante do Brasil e os costumes dos povos indígenas.
– Catequese: Ação de converter os nativos ao cristianismo, realizada pelos jesuítas por meio da palavra escrita.
– Dualidade: Contraste entre o encantamento pelo novo mundo e o propósito evangelizador presente na poesia quinhentista.
– Comparações e metáforas: Recursos literários utilizados para expressar a perplexidade diante da natureza e das culturas locais.
– Barroco: Movimento literário que se destacou pela linguagem rebuscada, jogos de palavras e dualidades temáticas.
– Gregório de Matos: Poeta barroco conhecido como “Boca do Inferno”, famoso por suas antíteses e paradoxos em seus poemas.
– Cultismo e conceptismo: Estilos literários presentes no Barroco, caracterizados pelo uso de uma linguagem elaborada (cultismo) ou pela exploração de ideias e raciocínio lógico (conceptismo).
– Aleijadinho: Escultor brasileiro considerado um gênio do Barroco Mineiro, conhecido por suas obras arquitetônicas marcadas pelo estilo barroco.
– Arcadismo: Movimento literário que valorizava a simplicidade, a natureza e adotava uma linguagem mais clara e objetiva.
– Bucolismo: Temática presente no Arcadismo, que retrata a vida no campo como um paraíso terrestre.
– Pastoralismo: Abordagem que coloca o poeta na posição de pastor, adotando nomes diferentes para assinar os poemas.
– Linguagem racional e clássica: Características do Arcadismo influenciadas pelos clássicos da antiguidade, buscando uma linguagem mais equilibrada e objetiva.
– Realismo: Movimento literário que retrata a realidade de forma objetiva, sem idealizações ou romantizações.
– Naturalismo: Corrente literária derivada do Realismo, que busca explicar o comportamento humano por meio de influências biológicas e ambientais.
– Crítica social: Abordagem presente tanto no Realismo quanto no Naturalismo, que expõe as desigualdades e hipocrisias da sociedade.
– Machado de Assis: Escritor brasileiro considerado um dos maiores representantes do Realismo no país, conhecido por suas obras que exploram a psicologia humana.
– Aluísio Azevedo: Escritor naturalista brasileiro, autor de obras que detalham minuciosamente a vida das personagens e exploram as influências do ambiente e da biologia.
Descobrindo Novos Horizontes na Poesia Contemporânea
E aí, galera, depois de mergulhar na história fascinante da poesia brasileira, que tal a gente dar uma espiadinha no que tá rolando hoje em dia? A poesia contemporânea é um universo à parte, cheio de novidades e experimentações. Os poetas de agora estão quebrando as regras, misturando estilos e criando uma linguagem que é a cara do nosso tempo. É como se cada verso fosse um selfie literário, capturando o espírito da nossa era. Tem poeta usando as redes sociais para espalhar seus versos, tem gente fazendo poesia com música, e até uns que misturam com artes visuais. É uma verdadeira salada mista de criatividade! E o mais legal é que você também pode fazer parte disso. Já pensou em escrever seus próprios poemas? Quem sabe você não é a próxima grande voz da poesia brasileira?
Do Papel para as Telas: Poesia na Era Digital
Falando nisso, você já parou pra pensar como a internet mudou o jeito de a gente ler e escrever poesia? Antigamente, era tudo no papelzinho, esperando um editor dar aquela força pra publicar um livro. Hoje em dia, com um clique você compartilha seu verso com o mundo todo! Tem uma galera super talentosa fazendo poesia digital, explorando o poder das palavras em blogs, e-books e até no Instagram. E não para por aí não: tem aplicativo que ajuda a rimar, vídeo-poema no YouTube, slam e podcast de poesia. É muita inovação! Eu mesmo já me peguei várias vezes perdido nos versos digitais antes de dormir. Então, se você curtiu conhecer mais sobre a evolução da poesia brasileira, se liga nessa onda digital. Quem sabe você não descobre um novo poeta favorito ou até se aventura a postar suas próprias rimas online? Vai que você viraliza e vira o novo fenômeno da poesia na web!
Fontes
*ALVES, Fabio. A poesia brasileira e seus caminhos. *Língua e Literatura*, São Paulo, v. 38, p. 87-107, 2017. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/linguaeliteratura/article/download/138141/133586/267924. Acesso em: 22 mar. 2023.
*FERNANDES GARCEZ, Fabiano. Sob o olhar da crítica a poesia brasileira no século XXI – vínculos e rupturas com o Modernismo de 1922. 2021. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/bitstream/handle/11600/64043/Sob%20o%20olhar%20da%20cr%C3%ADtica%20a%20poesia%20brasileira%20no%20s%C3%A9culo%20XXI%20%E2%80%93%20v%C3%ADnculos%20e%20rupturas%20com%20o%20Modernismo%20de%201922%20-%20Fabiano%20Fernandes%20Garcez.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 22 mar. 2023.
*GONÇALVES, Ida Alves; OLIVEIRA, Anderson. Poesia brasileira hoje. *Travessia*, Florianópolis, n. 63, p. 15-29, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/travessia/article/viewFile/18102/17019. Acesso em: 22 mar. 2023.
*MARTINS, Luiz Renato. O que se conta e o que se canta: notas sobre a poesia brasileira contemporânea. *Aletria: Revista de Estudos de Literatura*, Belo Horizonte, v. 26, n. 3, p. 13-28, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/download/17682/14468/48825. Acesso em: 22 mar. 2023.
*SILVA, Vagner Camilo da. Mário Faustino e a poesia brasileira contemporânea. *Intercâmbio*, São Paulo, v. XXIV, p. 1-11, 2011. Disponível em: https://arquivo.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/?file=anexo,1,11682,3071,3071.M%C3%A1rio%20Faustino%20e%20a%20poesia%20brasileira. Acesso em: 22 mar. 2023.